Alta procura coincide com a inclusão da PNPIC (Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares) como diretriz terapêutica no relatório de PCDT (Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas) do Ministério da Saúde; entre os tratamentos está a terapia ortomolecular.
Já no ano passado, como estratégia para lidar com os transtornos mentais que afligem esta parcela da população, a PNPIC (Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares) foi incluída como diretriz terapêutica no relatório de PCDT (Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas) do Ministério da Saúde.
Na visão da Dra. Letícia Fontes, médica da QuantumLife – clínica que oferece, entre outros tratamentos, a terapia ortomolecular e ozonioterapia -, a inclusão das terapias alternativas no relatório traz à tona sua relevância para o cuidado da saúde mental.
Como terapias alternativas podem contribuir para a saúde mental?
Para a Dra. Fontes, não há dúvidas de que as terapias complementares são uma ferramenta importante para o cuidado da saúde mental. Ela destaca que estudos realizados na APS (Atenção Primária à Saúde) comprovam que há melhoras na qualidade de vida dos usuários submetidos a esse tipo de tratamento.
“Diferentes tipos de pesquisas apresentaram resultados favoráveis à aplicação das Práticas Integrativas e Complementares para usuários de saúde mental. Práticas que hoje já são reconhecidas como importantes por potencializar as ações de saúde mental”, frisa.
Segundo a médica, as terapias alternativas podem ajudar pessoas com diversos problemas, como depressão, insônia, estresse e ansiedade, além de transtorno bipolar, oscilação de humor, crises de pânico, anorexia, bulimia, Alzheimer, “ou mesmo pessoas que sentem dificuldade para lidar com as próprias emoções”.
Como exemplo de terapia complementar, a Dra. Fontes cita as características e os benefícios da chamada terapia ortomolecular, que consiste em um tratamento que “busca regular e promover o equilíbrio das nossas moléculas, células, órgãos e do organismo como um todo”. A profissional da saúde acrescenta que a base do tratamento se dá na “desintoxicação do organismo”, por meio da reposição de vitaminas, minerais, antioxidantes e aminoácidos.
A médica alerta, porém, que as terapias alternativas não devem ser as únicas possibilidades de cuidado em saúde mental. “Com todos os seus benefícios, o tratamento não deve substituir o protocolo de cuidados farmacológicos ou psicoterapêuticos”, afirma.